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NÃO respondam aos homens. Revisem a Regra 1

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File: 1683326914493.jpg (139.46 KB, 1200x831) ImgOps / Google / Yandex

2f5cb No.16649

>conheço um grupo novo de pessoas
>faço um grande esforço inicial para ser legal e simpática
>tempo passa
>para não ficar algo forçado, espero a vez dos outros
>ninguém puxa assunto
>ninguém investe um pingo de esforço para manter o mesmo nível de interação

E esse fenômeno se repete, e se repete.

Não tenho problemas para socializar. Mas essa sensação de ter que reconquistar os outros dia após dia cansa. Melhora com o tempo? Quanto tempo tenho que conviver até as coisas fluirem mais naturalmente?

1ff10 No.16651

File: 1683327818946.png (88.9 KB, 563x728) ImgOps / Google / Yandex

Oi, anã. Eu passo pelo mesmo problema que você e desisti de fazer novas amizades por enquanto.

>ninguém investe um pingo de esforço para manter o mesmo nível de interação

A questão é essa aí, você puxa assunto mas ninguém retribui, isso se chama desinteresse. As últimas conversas que tentei puxar foram todas assim, eu tentando puxar assunto e pessoa só falando coisas mínimas, básicas, sendo monossilábica e nem retribuindo o interesse que tive pra puxar assunto.

Você pode puxar o máximo de assuntos que quiser, mas se perceber que a pessoa não tem o mesmo interesse que você, só dê a foda fora. É muito chato gastar sua bateria social com gente que nem tá tão afim de falar com a gente e só faz isso por ''educação''.

a1372 No.16653

Já eu sou o contrário.
As pessoas se aproximam de mim, puxam assunto, me comprimentam na rua, mas eu sempre me afasto pelo autismo/anti-sociabilidade.
Me incomoda muito ter que comprimentar alguém na rua. É um certo esforço parar o que estou fazendo para apenas conversar com alguém. Ignoro mensagens e ligações no whatsapp, as vezes apenas respondo com "sim, não, obrigada".
Faço isso com meus próprios familiares.
De amigos considero apenas minha mãe, Jesus Cristo e a virgem maria. Meu pai é legal também, difícil de conviver, mas legal ( é separado da minha mãe ).
Estou sonhando todos os dias em achar uma pessoa minimamente decente para um relacionamento amoroso. Mas sou pobretona e com poucas espectativas de melhorar de vida. Sei que dinheiro não é tudo, mas no mundo de hoje é difícil achar alguém que vá te aceitar mesmo sendo pobre, a não ser que a pessoa seja tão fodida quanto você.
Fora que tenho meus defeitinhos também, e tenho medo de achar alguém infiél que vá me fazer sofrer muito. ;_;

2f5cb No.16656

File: 1683330426661.png (660.44 KB, 1280x768) ImgOps / Google / Yandex

>>16651
>puxo assunto
>insisto um pouco
>temos um bom momento
>rimos
>falamos sobre vários assuntos
>aparentemente as pessoas não estão apenas sendo simpáticas, mas tendo um bom momento
>dia acaba
>durmo
>outro dia
>intimidade resetada

Já prestei atenção para tentar achar o erro. Não falo sobre assuntos chatos, polêmicos e nem tristes. Tento ser simpática e aberta. Não fico bisbilhotando nos assuntos pessoais (de quem não quer se abrir), não falo mal dos outros, não falo pelas costas. Onde está o erro? Não sei.

Meu ponto fraco é se conectar com as pessoas. Não que eu seja fechada ou autista, mas não consigo achar pontos em comum. Isso não deveria ser necessário, para começar.

Deveria ser algo simples. Eu puxo um assunto, a gente interage por um tempo, nos divertimos. Na próxima a pessoa vem, para não ficar algo de um único lado.

Atualmente parece que eu preciso ser super sociável E praticamente um clone dos outros E saber o momento exato de dizer as coisas exatas E ficar puxando saco E iniciar 100% das interações.
Extremamente inviável.

1ff10 No.16663

>>16653
Já fiz dois autistas diagnosticados aprenderem a falar e hoje eles falam pra caramba e ainda me agradeceram.

1ff10 No.16664

File: 1683334099109.png (96.91 KB, 277x277) ImgOps / Google / Yandex

>>16656
Eu odeio ter a sensação que sempre tem que ser eu também que tenho que puxar os assuntos e inciar as interações, é foda.

Ah, anã, é completamente normal não ter assunto todo dia com certas pessoas. Exemplo: sabe aquele amigo que você gosta muito e conhece faz anos e não conversa todo dia com ele, mas quando tem assunto vocês conversam pra caramba sobre diversos assuntos? É exatamente isso. Não se cobre de ter assunto sempre todos os dias, uma hora você vai ter.

872a8 No.16667

Eu sempre puxo assunto, se eu não puxar, as conversas morrem…
>devo ser insuportável, chata pra caralho.

1ff10 No.16672

>>16667
Anã ID: 1ff10 aqui, mas não estou no PC!

Me sinto exatamente assim. Tem vezes que eu até tento não falar muito porque tenho medo das pessoas me acharem irritante (geralmente acham. Muitas pessoas já falaram que eu sou sufocante), aí elas me perguntam o porquê de eu estar quietinha.

872a8 No.16673

>>16672
Pior que as vezes peço desculpas quando chego a fazer perguntas muito intimas. Nossa, tenho um amigo de anos e mesmo assim batateio com medo de estar sendo invasiva demais (eu sou realmente muito invasiva, se pudesse, perguntaria até o tamanho do seu sutiã por simples curiosidade apresso por conversar).
P.S: EU QUE SEMPRE PUXO ASSUNTO, SE NÃO FICO SOZINHA.

a1372 No.16674

>>16673
E-eu seria sua amiga, você parece ser uma pessoa legal. No alto do meu não-entendimento sobre relações humanas, eu diria que isso é normal. É uma característica sua, e você deveria apenas aproveitar isso. Eu vejo como um charme, e te faz ser encantadora. Claro, que do seu modo. :3

2f5cb No.16678

>>16673
Quanto eu estava aprendendo a falar tinha medo disso aí. Não sabia falar sobre assuntos populares e então basicamente fazia pergunta após pergunta, mas devia parecer um interrogatório.
Isso não necessariamente é ruim, acho que depende de quem faz.

Por exemplo uma avó minha que fala bastante direto usa esse esquema. Eu não acho ruim ou chato, mas óbvio, por conta de ser ela fazendo. Aliás, não tenho problema em falar sobre assuntos pessoais, mas nem todo mundo deve ser assim.

Um dos conselhos populares de relacionamento é aquele "pergunte sobre a pessoa, pois todo mundo gosta de falar sobre si". Acho que não é bem assim, e nem a questão da pessoa ser introvertida.
Já percebi que tem vezes que a pessoa fica irritada ou entendiada, se você ficar perguntando sobre a vida dela por muito tempo.

2f5cb No.16680

File: 1683373252108.jpg (21.29 KB, 250x250) ImgOps / Google / Yandex

Outra coisa que tem me incomodado atualmente é a diferença com o passado. Já me mudei de cidade algumas vezes. Eu não lembro exatamente quanto tempo levava mas acho que em menos de 1 ano as coisas estavam indo bem. Eu não tinha que fazer nada de especial. Não precisava calcular assuntos, forçar interações, puxar assuntos constantemente ou investir tanto esforço. As coisas simplesmente aconteciam.

Me mudei de cidade faz uns 7 meses. Aqui, tentei ser mais sociável mas parece que o esforço adicional (que não foi pequeno) não trouxe nenhuma melhoria, inclusive piorou as coisas.

Atualmente sinto que se eu parar de puxar assunto, simplesmente nunca mais falarei com essa gente. Isso de fato já aconteceu em alguns dias. No começo eu achava ser falta de tempo. Ah, elas precisam de mais tempo para se sentirem confortáveis. Só que já se passaram vários meses e eu não senti nenhuma mudança. Sinto que daqui 2 anos a situação vai estar na mesma, pois 7 meses acredito ser tempo mais do que suficiente para ver uma melhoria.

As pessoas mudaram o jeito de interagir depois da quarentena?

2f5cb No.16681

A complicação atual é ter que:
>puxar assunto constantemente
>pensar em assuntos do gado
>pensar se não estou sendo invasiva, entediante, chata, polêmica ou agressiva
>tentar interagir de uma maneira que não seja monótona
>pensar em piadinhas e a hora certa de usar

Como não tem rendido, então vamos adicionar ainda por cima:
>falar sobre os assuntos específicos que a pessoa gosta, para ela se sentir confortável
>ficar concordando com tudo que ela fala, para ela se sentir apoiada
>voltar a fazer interogatório, para ela se sentir apreciada

Aí vira um literal trabalho que vai custar 8h por dia.

872a8 No.16682

>>16674
Também seria sua amiga, anãzinha, você parece ser muito legal. Só por ter essa dificuldade assim como eu, já me sinto confortável contigo.
>>16678
Sim, todo mundo gosta de falar sobre si, muito e muito. Mas um negocio que reparei é que é 8 ou 80, as pessoas vão falar só de conquistas ou desgraças. O meio termo, como coisas cotidianas e "chatas" elas nunca vão gostar de falar e meu problema é perguntar justamente sobre isso.
Esse meu amigo, por exemplo, é bem sucedido para nossa idade (20 e tantos anos), ele obviamente gosta de falar sobre conquistas e coisas assim, mas eu sempre pergunto bobagens como:
>"nossa, e seus gatinhos, como estão?"
>"fica de olho na boquinha dos gatinhos, eles podem ter tártaro" >"O que sua pitanga acha de tal coisa que ta acontecendo na sua vida"
>"Você faz faxina na sua casinha quantas vezes ao mês?"
>"nossa, seu irmão ainda ta fazendo aquilo la"
>"seu familiar X, já sabe que aconteceu coisa y?"
>"que fim levou a fulana tal?"
>"você ainda gosta de pudim e a cor azul?"
COISAS CHATAS DO GÊNERO, QUE ACABAM FUGINDO DE COISAS QUE DE FATO ELE QUER FALAR SOBRE (ao menos eu sinto isso, pelo que perguntei a ele, ele não parece se incomodar com minhas perguntas bobas, mas tem algumas que EU SINTO, que são muito invasivas, já que faço perguntas de teor sexual também por pura ingenuidade e curiosidade - não sou pervertida).
E isso se repete com todas as pessoas que já tentei conversar na minha vidinha, usei ele como exemplo.
É como se as pequenas coisas da vidinha das pessoas fossem mais legais de saber do que as grandes coisas.
Antigamente falava muito sobre mim, mas com o tempo fui percebendo que minha vidinha não é grande coisa e os assuntos foram morrendo.
Outra coisa que reparei também, é que quando um assunto é muito desinteressante, eu acabo interrompendo no meio e falando algo bem banal e bobo, como:
"Nossa, eu acho a cor azul tão linda, em uma guerra entre magenta e azul, qual venceria?"
E isso pra algumas pessoas é irritante, pois parece que não prestei atenção e de fato não prestei muita atenção.
Mas tenho uma memoria muito boa pra coisas que eu presto atenção (geralmente muito bobinhas, mas que considero interessantes) e pessoas que considero magnificas/interessantes.
<Odeio a luta de egos da fase adulta, na realidade.
>>16680
Eu sinto isso também. Antigamente era mais fácil "chegar", hoje em dia até pra isso eu estou tendo dificuldade. Ai já viu, me sinto mais solitária ainda.
>>16681
É muito trabalhoso…
Depois de 2013, conversar se tornou mais trabalhoso ainda. Pois luto constantemente pra não falar algo desagradável e nem parecer forçada demais.
O gado adora falar de si, mas como disse anteriormente, pra chorar ou se vangloriar, e se ele estiver "chorando" e você agir da forma errada, é uma pessoa antipatica, sem empatia, ruim. Se você agir errado enquanto estiverem se vangloriando (com qualquer merda, até com garrafa de cerveja "cara" se vangloriam), você é invejoso, mal caráter, gente ruim.
<Na adolescência as coisas pareciam mais fáceis, eu não aguento mais usar uma mascara e tentar me "portar" na sociedade.

872a8 No.16684

>>16682
É como se o ser humano fosse um objeto de estudo pra mim, por isso sou muito e muito curiosa sobre o corpo, interação, animais de estimação e pensamentos dessas pessoas.
>o 8 ou o 80 não tem tanta importância pra mim.
Hue, já tive uma conversa de quase 2 horas sobre polução noturna, pois tinha muita duvida sobre isso… Quando era adolescente, falar sobre essas coisas era mais fácil.

1ff10 No.16685

File: 1683393016835.png (427.74 KB, 473x462) ImgOps / Google / Yandex

>>16680
>As pessoas mudaram o jeito de interagir depois da quarentena?
Acho que sim. As pessoas desaprenderam a interagir.

2f5cb No.16695

>>16682
Vou prestar atenção. Nunca reparei nisso.

Talvez um dos meus problemas seja esse. Costumo falar sobre futilidades do cotidiano. Não domino nenhum tópico adulto (política, economia, negócios) enem tenho intenção. Acabo evitando falar sobre essas coisas por ser chato. Falo mais é sobre coisas que vejo na rua, futilidades, feriados, eventos, música, relacionamentos e sexo.
Tento evitar assuntos depressivos do tipo covid, traição, doença, desemprego e problemas de saúde.

eee21 No.16809

File: 1684083688222.gif (118.24 KB, 500x250) ImgOps / Google / Yandex

Li o fio e me identifico bastante com vocês. Mas gostaria de acrescentar uma opinião pessoal: acho que grande parte dos problemas na sociabilidade, das intrigas e da falsidade entre as pessoas, existem pela falta de transparência. Muitos problemas poderiam ser evitados se as pessoas simplesmente fossem mais sinceras e não existisse tabu em falar o que pensa, com respeito ou sem maldade.
Quando eu digo sinceridade, não quero dizer ofender os outros desnecessariamente ou ser inconveniente, mas simplesmente falar quando alguém está te incomodando, quando você achou algo "zoado" ou simplesmente não está a fim de conversar.
Quando falamos sobre bullying, geralmente nos vêm à mente a fase da infância e da adolescência, que é quando as pessoas ainda não são tão fechadas quanto na fase adulta. Mas pouco se fala sobre o pior tipo de bullying que existe, e o único que continua sendo praticado pelos supostamente "maduros" adultos, que é o feito pelas costas. A exclusão, a fofoca, a falsidade. Tudo isso acontece pela falta de transparência das pessoas.
Não, eu não concordo com o bullying. É claro que humilhar os outros e dizer coisas, mesmo que sinceras, na maldade é mau-caratismo. Mas muitas pessoas guardam pensamentos para si mesmas e depois saem bostejando sobre os outros pelas costas. Isso, pra mim, é algo muito pior.
É por isso que eu não suporto p-pessoas, você precisa ficar adivinhando o que elas estão pensando, sendo cautelosa com o que fala, e quando batata, fica perguntando se disse ou fez algo errado; algo que poderia facilmente ser evitado se as pessoas fossem mais transparentes.
tl;dr adulto é um bicho chato pra cacete!

f0c05 No.17680

A solução que eu encontrei pra isso foi conversar apenas com pessoas que tinham assuntos em comum comigo e pessoas que tivessem interesse genuino em conversar, se eu vejo que uma pessoa não tá interessada, pego a foda fora de vez. Uma coisa que me ajudou a ter mais conversas de qualidade com pessoas que tinham interesses diferentes foi expor toda a minha curiosidade pelo que a pessoa gosta, de forma genuína e orgânica. Se você não é curiosa por natureza, dispense isso. Hoje em dia eu só tenho uma pessoa que eu considero amigo de verdade e passo muito tempo conversando com ele, depois que cultivei essa amizade eu parei de me sentir sozinha e procurar pessoas por aí.



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