>>3218Meus diagnósticos sempre foram mudando entre psiquiatras, o que me desacreditou um pouco da psiquiatria. Se para uma única pessoa tantos termos podem se aplicar, eu afinal tenho um distúrbio ou isso é simplesmente parte da minha personalidade? Inicialmente, depressão e TAG, depois suspeita de Borderline, então esquizofrenia paranoide; e, finalmente, o atual: transtorno bipolar. Fiz terapia por três anos, quatro se contar o período enquanto eu ainda era adolescente. Disso ganhei um péssimo hábito de analisar as pessoas tal qual um Freud ainda mais intrometido. E o seu? Unicamente depressão ou os médicos te deram mais termos para engolir?
>não acho que terapeuta nenhum pode me ajudar mas gosto de falar sobre o que penso e sinto, externalizar essas coisas me faz bemCompartilhamos da mesma lamúria. Hahah! Não tenho amigas(os) e passo o dia lurkando no fórum de melancias.
>O importante é ter uma vida saudável também, anã, cuidar de si, ter hobbies e uma vida confortável. É um conjunto de fatores, só remédio não nos cura das nossas enfermidades e não nos afasta dos nossos demôniosDecerto. Eu confio que no seu caso vai ser diferente, a quetiapina por muito tempo me ajudou a continuar caminhando, e espero que para você esse efeito seja o mesmo. Como você disse, às vezes realmente é difícil seguir em frente, até o cotidiano torna-se uma tarefa humilhante.
Eis o que penso: faça terapia. E o fato terapêutico não repousa apenas no ato do diálogo, do conselho; faça o que te deixa em paz. Por muito tempo eu pensei que eu era incapaz de atingir paz de espírito, mas pude descobrir hobbies
cinema e leitura. recomendo! nos vemos no /lit/ que finalmente me trouxeram alguma quietude na mente. Para alguns, é deixar de pensar - para outros, só a reflexão constante os traz a sensação de controle… enfim, para cada um é diferente. Perdão de antemão por erros e repetições. Estou com a cabeça agitada.