/b/ - Random

Eu era um alvo fácil para o bullying na escola e no bairro; além de ser considerada esquisita, não tinha ninguém para me defender. Hoje, não me permito guardar ressentimentos das coisas negativas que aconteceram na minha infância. Além de terem sido feitas por crianças, eu também não era santa e cheguei a ser injusta e maldosa com outras crianças também. Espero que, hoje, elas também consigam lidar bem com isso, sem terem ficado traumatizadas.

>vejo que só deveria ter colocado cada um dos malditos agressores em seus lugares

O que ia acontecer é que eles iriam pegar no seu pé dobrado. Exceto caso você ameaçasse com violência. Mas pra ameaçar com violência você precisa ser capaz de ganhar. Do contrário seria mais chacota ainda.

Meu problema maior nem foi com outras crianças, mas sim com uma professora, a primeira professora que tive na primeira série (não fiz jardim de infância nem pré-escola). Ela era amiguinharsrs dos meninos e das meninas mais velhas, repetentes, exatamente as que faziam bullying com as crianças mais novas. Ela chegava a chamar eu e mais algumas crianças pelos apelidos que as mais velhas colocavam. Muitas vezes essas crianças bullyers falavam alguma coisa para humilhar ou ridicularizar alguém que fosse o alvo de bullying do momento, e ela ria junto. E quando o bullying virava briga física, a culpa era exatamente das crianças mais novas, inclusive eu, que não sabiam "levar na esportiva" as "brincadeiras". Até hoje tenho raiva quando ouço essa expressão, "levar na esportiva", graças às deusas que quase ninguém mais usa.

Por muitos anos alimentei sentimentos de vingança contra essa professora. Alguns anos atrás, lá por 2013-14, tentei stalkeá-la no Caralivro, mas ela parece não ser usuária freqüente. Se fosse, eu tentaria alguma coisa online contra ela, pensei até em tentar forçá-la nos chans como inimiga para ela sofrer uma raid ou algo assim.

Tenho certeza que muitas outras crianças têm por essa professora de merda o mesmo desprezo que eu, as mesmas péssimas lembranças que eu, porque na época que eu estudava (começo dos anos 90) já era assim, todo mundo que teve aula com ela falava mal dela pelas costas, e no começo do ano todo mundo torcia para não cair na turma dela.

Espero de verdade que ela já esteja morta ou aposentada (já era coroa na época, se infelizmente estiver viva deve estar com mais de 70), mas se um dia eu encontrá-la pessoalmente não perderei a oportunidade de jogar na cara dela o lixo de professora e o lixo de ser humano que ela foi. Sempre busquei ser uma pessoa discreta e contida, nunca na minha vida pós-adolescente eu fiz um barraco, mas nesse caso estou disposta a abrir uma exceção.

>>20018
>se um dia eu encontrá-la pessoalmente não perderei a oportunidade de jogar na cara dela o lixo de professora e o lixo de ser humano que ela foi
- Olá, professora, você se lembra daquela vez em /1997/ que você me chamou pelo meu apelido infame dado por aquela aluna repetente?
- Não…
- Pois eu me lembro.

>>20017

Não me referia à violência, anã, até porque não sofri bullying físico. Queria ter tido maturidade o suficiente pra mandar irem à merda e ignorar as piadinhas. Mas obviamente não dá pra se esperar isso de uma criança.

Sempre fui fisicamente vulnerável por ter baixa estatura e ser magra; minha puberdade também demorou bastante chegar, então enquanto as outras meninas no ensino fundamental estavam crescendo e se desenvolvendo, eu ainda tinha a estrutura muito infantil, o que piorava tudo.
Mudei para a escola pública e era bem tímida, então algumas meninas viram que teriam um alvo para infernizar por alguns anos. Sofri ameaças horríveis de uma menina mais velha e outras da minha idade. A mais velha todos os dias pegava o meu dinheiro, materiais escolares e algumas já chegaram até mesmo a me agredir de várias maneiras. Era horrível! Durou do meu segundo ao quarto ano do ensino fundamental; no quinto eu passei a ser mais só ainda.

Há quatro anos eu estava andando pelo meu bairro e vi que a mais velha estava morando em um kit net com o marido e QUATRO crianças. A vida não parecia das melhores, confesso que me senti vingada. Quanto as outras, nunca mais as vi.

Sofria pouco, por ser magra, kek. E era sempre de uma gorda.
Hoje em dia acho bem irônico, mas na época eu ficava puta. Also elas continuam gordas beirando o shape de tiazona idh negativo, já eu continuo magra, porém mais gostosa e de aparência juvenil se comparar com as abutres.

eu sofri bullying por ser sapatão

sofri muito no fundamental por ser gorda, cabelo “ruim” e dente torto. Kek. Na sétima série fui para uma outra escola e lá as coisas pioraram, as cretinas da minha sala me perseguiam, mexiam/roubavam meus materiais quando eu não estava na sala e falavam absurdos mandando eu me matar e etc.
O mais intankavel é que uma dessas putas hoje em dia se paga de channerzinha femcel na net. Virou uma esquisita attwhore, enfim…

Sofri bullying por um menino quando estava no nono ano. No começo éramos "amigos", basicamente ficávamos conversando sobre anime, mas ele começou a implicar comigo do nada dizendo que minha testa era enorme. Nessa época eu não fazia a sobrancelha e nem me depilava ainda, aí eu não podia ir de shorts para escola que virava motivo do zoação por parte dele dizendo que eu era nojenta.
Começou como uma brincadeira, até que ele e um aluno repetente começaram a me bater, me machucar e ninguém fazia nada. Eu era muito tímida pra fazer alguma coisa, mas um dia eu revidei arranhando o braço dele, e o amigo repetente falou "ahh então você gosta de machucar os outros?" e cortou meu braço. Na época eu dizia para meus pais que estava me machucando sem querer na educação física ou fazendo trabalhos cortando papel (não sei se eles acreditavam, mas também não tiveram nenhuma reação). Isso durou o ano inteiro e me deixou muito mal, durante um bom tampo toda vez que alguém levantava o braço pra me dar oi eu achava que iam me bater. Eu também fiquei achando por anos que minha testa era grande, mas agora eu percebo que era um tamanho totalmente normal e ele só queria um motivo para implicar (que inclusive eu não sei até hoje, porque não fiz absolutamente nada pra ele).

>>20063
Seu relato foi passando e eu só fui ficando mais encabulada…
Por qual razão as pessoas fazem isso? Acredita em karma, irmãzinha? Espero muito que eles paguem com juros triplicados por todo o sofrimento que lhe causaram.

>>20053
É mesmo, é? Deixa eu te dar um beijinho de anã pra você superar melhor o trauma desse bullying por ser sapatã. :3

Os meninos me chamavam de "fusquinha branco" porque meu pai me buscava num camaro branco. Porém, eu levava a sério e chorava toda santa vez. Eu tinha 8/9 anos e não tinha noção nenhuma de valores ou carros, eu ficava triste porque eles falavam numa entonação muito malvada e riam quando eu começava a chorar. O teor era bobo, mas a intenção era me maltratar. Quando contei pra minha mãe, ela cogitou por algumas semanas que eu fosse autista tipo 1 e meu pai passou a me buscar em outro carro. Minha experiência foi apenas essa.

>>20194
White people problems?

>>20195
Nem todo mundo nasceu na periferia.

>>20195
Presta atenção, sua caninana.

>>20194
Que relato estúpido, anã. Não suje meu fio com seu drama de menina rica.

>>20198
Vá pra puta que te pariu, bicha horrorosa. Eu era criança, não tinha maldade nenhuma no coração. Você está sentindo inveja de uma criança anônima, sua baranga. Se já era feia quando criança, imagina hoje. Você não "sofreu" bullying, apenas recebeu o tratamento merecido. Ninguém gosta de uma feia invejosa. Eu aposto que você roubava as Barbies das meninas bonitas e legais. Na época eu não tinha noção das coisas e por isso não pude me defender, mas hoje tenho perfeita noção e posso afirmar que você é uma macaca periférica.

>>20199
>esse xilique
Você deve ser uma pessoa maravilhosa de se ter uma convivência. Coitado dos suínos que namorarem com você…

>>20200
A macaca sente inveja de uma criança de 8 anos e eu que sou insuportável? Aprecio sua preocupação, mas minha vida amorosa está boa.

>>20199
Eu tinha minhas próprias Barbies importadas, mimadinha. Não demorou a mostrar suas garrinhas, hein, fusquinha branco? Se você fosse menos patética, eu teria dó de você, mas parece que a criancinha mimada ainda habita em ti. Seu elitismo não me afeta, um camaro branco não vai impedir você e seus papais de apodrecerem comidos por vermes embaixo da terra do mesmo jeito que eu ou qualquer uma que você esteja geleiando aqui.
Deveria era ter levado um socão na boca pra aprender a virar gente. Suína.

>>20201
Será que está mesmo, anã? Acho que seu capôzinho de fusca branco não está recebendo leite o suficiente. Pudera, né; pelo jeito com o qual se comporta, seu namorado deve ser uma bichona travequeira ou um cuck que logo, logo vai te oferecer ao primeiro negão periférico que aparecer. Esse tanto de butthurt deve justificar o comportamento elitista. Melhore e mete o pé do meu fio, sua história sequer se compara com várias interessantes que li aqui.

>>20202
>elitismo
Pelo visto, você não largou o hábito de roubar coisas alheias. Você fala igual a um filiado do MST.
>>20203
>sua história sequer se compara com várias interessantes que li aqui
Realmente, seu tipo de gente adora ver relato de miséria. Schadenfreude, né. Só dessa forma pra você se sentir alguém.

>>20204
Quem quiser perder tempo com essa anã, que perca. Segue o fio com garotas legais que realmente querem interagir decentemente ao invés desse hurr durr sou branca e rica, você é negra e favelada (não sou nenhum dos dois, hue).

Vá ser intragável em outro lugar, porque eu nem mesmo vou me dar ao trabalho de ler suas respostas. Pode digitar aí à toa, e dá uma olhada no histórico do seu namoradinho. Tchau, tchau, fusquinha.

>>20205
Afetada.

A cabeleireira fodeu meu corte de cabelo e fiquei parecendo um menino por muitos meses até crescer de novo.

>>20207
Desculpa, anã, mas achei fofo.

>>20208
Ó a shotacon se entregando.

>>20211
Esse desgosto eu não dou aos meus pais.

>>20208
Foram muitos anos de trauma. Só parei de ser people pleaser depois de adulta.
>>20211
>>20212
Foda-se.

>>20214
Shotacon, vou cortar seu cabelo.

>>20216
Hoje em dia eu poderia ficar careca que não ia me afetar.